A iminente valorização das categorias de base, do futebol brasileiro, do Bahia e da atratividade do esporte.

A iminente valorização das categorias de base, do futebol brasileiro, do Bahia e da atratividade do esporte.

Com novos investimentos o Bahia tende a valorizar mais as suas categorias de base, que tem sido uma atração para o futebol brasileiro.

CT Evaristo de Macedo, Dias D'Ávila Foto: @myphantomtoy

É notória a evolução do campeonato brasileiro de futebol nos últimos anos. Os clubes da elite do torneio subiram de patamar, tanto financeiramente quanto esportivamente, e elevaram também o nível das competições locais. Nesse sentido, com o aumento da atratividade esportiva, o profissional não é a única divisão com margem de crescimento, uma vez que, as categorias de base também tendem a se tornar mais atrativas para o público.

E é com esse clima que na noite deste domingo (8), Salvador foi palco de uma das maiores competições de categorias de base do futebol nacional. Pela Copa do Brasil sub-20, o Bahia recebeu o Grêmio-RS no jogo de volta da semifinal, às 19h15, no Estádio Pituaçu. O confronto não só marcou a classificação da equipe gaúcha à final, mas também, o bom trabalho feito por ambos os clubes para chegar a um estágio tão avançado na categoria.

 

Assista agora os melhores momentos da partida

 

 

Fotos: Letícia Martins / EC Bahia | Bahia perde para Grêmio por 3 a 2 e é eliminado da Copa do Brasil sub-20 pelo placar agregado de 6 a 4

“Acho que a torcida tem que olhar com bons olhos, porque esses meninos honram a camisa do Bahia todos os dias, não é só hoje não, são trabalhadores e tem um respeito absurdo pelo clube, um amor também. Então acho que no futuro próximo eles ainda vão dar muitas alegrias”, comentou o treinador da equipe Rogério Ferreira, na saída de campo, após a eliminação.

 

O investimento na base é uma filosofia adotada pelos maiores clubes do mundo, e não é muito diferente aqui no Brasil. City Football Group (CFG) , grupo que investe em vários clubes espalhados pelo planeta, é uma prova viva de que apostar nos jovens atletas pode ser a ‘fórmula secreta’ para o sucesso esportivo.  

 

Por ter participação ativa em 13 times de países diferentes, o conglomerado tem acesso às categorias base das principais ligas do esporte, dessa maneira, oportunizando jogadores que ainda não se profissionalizaram, mas que possuem o talento necessário para se tornarem grandes profissionais.

Foto: REUTERS | O presidente Khaldoon Al Mubarak e o CEO Ferran Soriano comemorando mais uma conquista da Premier League do Manchester City, clube pertencente ao conglomerado

Com a Lei da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) entrando em vigor na reta final de 2022, diversas equipes brasileiras viraram clubes-empresa e puderam fechar negócios com grandes investidores, desde de que transferiram todos os ativos relacionados à atividade futebolística para a empresa.

 

Essa Lei contribuiu para o aumento da atratividade do Brasileirão, uma vez que, equipes que já eram tradicionais, porém, faltava poder financeiro, podem ter a chance de lutar novamente entre os ricos. No entanto, o Bahia foi um dos clubes a adotar esse modelo de associação e não demorou muito para fechar negócio com o CFG.

 

Com investimento e a experiência do conglomerado, o tricolor tem tudo para se tornar uma potência do futebol sul-americano nos próximos anos, entretanto, caso se concretizem todos os objetivos da diretoria do Esquadrão, os méritos vão se dar muito graças às categorias de base, uma vez que, os jovens são as principais engrenagens que move esse grupo.

 

No clube baiano é claro que não vai ser diferente. Trabalhos já estão com o intuito de fazer da equipe uma referência quando se trata de gerir atletas que ainda não se profissionalizaram.

Foto | Divulgação / ECBahia | Presidente do Bahia, Guilherme Bellintani com o CEO do City Football Group, em cerimônia de fechamento do contrato

“Primeiro de tudo, o investimento é mais do que necessário, a gente espera também uma peneira interna, no sentido de saber quem pode ser aproveitado. Saber quem vai tem condições de permanecer e quem não tem é o primeiro ponto”, comentou o influenciador João Leiro, em entrevista exclusiva, sobre os primeiros passos do CFG no comando.

 

“É começar de baixo, todo processo de base começa pela captação e iniciação, o resultado não é colhido a curto prazo, minha esperança é o City ter uma estrutura para não só formar grandes talentos mas também encontrar, para então poder potencializar a capacidade deles aqui no Bahia”, afirmou o influenciador Matheus Barbaço, em entrevista exclusiva, sobre a iminente evolução neste aspecto.

 

Nesse primeiro ano de parceria, intercâmbios, períodos de testes e novas contratações foram feitas pensando nas categorias de base. Um exemplo é o de Roger Gabriel, jovem atleta do tricolor que esteve fora nas últimas semanas realizando um período de treinamentos nas instalações do conglomerado situado na Espanha e Inglaterra.

Foto: Divulgação / ECBahia | Roger Gabriel em período treinamentos no Manchester City, na Inglaterra

Outro caso que aconteceu recentemente foi a chegada de dois jogadores bolivianos ao Bahia para realizar um período de treinos junto com a equipe sub-20 na capital baiana. O zagueiro Diego Arroyo e o meia-atacante Yeferson Mamani, ambos com 18 anos de idade.

 

O contrato da SAF construído entre o Bahia e o City Football Group tem validade de 90 anos, com cláusulas de extensões. Portanto, o tricolor terá tempo para evoluir, fazer das categorias de base uma das principais “engrenagens” do clube e embarcar na frente deste barco que navega em meio do crescimento atrativo do futebol profissional brasileiro e das suas categorias de base.

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