Por: Pedro Sampaio
Chega ao fim mais uma edição da Bienal do Livro na Bahia, o evento de literatura e cultura queridinho do Nordeste. Entre os dias 26 de Abril a 1 de Maio, diversas mostras de livros, stands, palestras, encontros foram oferecidos para a população baiana. O evento faz da capital baiana um ponto de (re)encontro da Bahia com o Brasil, com o mundo e com ela própria. E isso tudo a partir da força da literatura, ecoando no convite para todas as idades: “Venha com a gente e escute as histórias que a Bahia conta”.
Na noite do dia 01 de maio, feriado do dia do trabalhador, aconteceu a palestra: O livro que me fez leitor, mediado por Maria Dolores Rodriguez, Doutora e mestre em teorias e criticas da literatura e da cultura pela Universidade Federal da Bahia, contando com a participação da jornalista Socorro Acioli, o escritor cantor e jornalista Pedro Rhuans, o influenciador literário e escritor Adriel Bispo e a escritora Elayne Baeta.
Durante o bate papo, os palestrantes contaram sobre qual foi o livro que fizeram amar a leitura literária. O influenciador Adiel Bispo conta que sua primeira leitura foi o pequeno príncipe, e que o livro foi ”um divisor para o que ele queria e o que não queria”e o classificou como um divisor para coisas boas, já que foi a partir dele que surgiu o desejo de virar escritor. Para A jornalista Socorro Acioli, a literatura teve uma importância muito significativa em sua vida como leitora, já que ela teve o privilégio de ter os primeiros acessos desde a infância, e que essa relação possibilitou conhecer varias pessoas de outras realidades que não eram as suas mas que a preparam para vida profissional que ela tem hoje. Vários estudantes estiveram presentes no evento, muitos acompanhados dos pais, o que demonstrava o interesse pela leitura nas diversas faixas etárias. A estudante Isadora Freire, de 17 anos conta que descobriu a literatura durante a pandemia, devido ao tempo de isolamento, e que hoje os livros mudaram o seu caráter, ela se tornou uma pessoa mais observadora, em tudo que produz, e afirma que eventos como esse e um incentivo muito importante para estudantes da rede publica, que tenham pouco acesso gratuito aos livros e também incentiva aqueles que já concluíram os estudos e ainda não sabem o que fazer.